GRATIDÃO

Você já percebeu que, pelo fato de termos liberdade com as pessoas que amamos, temos a tendência de falar-lhes coisas que não falaríamos a um estranho? Já reparou que, quando enraivecidos ou chateados, dizemos muitas coisas sem pensar, sem avaliar as conseqüências do que se diz a quem deveríamos ter um pouco de consideração pelo que fizeram por nós, fazem e são em nossas vidas? Quantas vezes se trata mal a quem nos deu diversas demonstrações de amor, dedicação e carinho e simplesmente “ignoramos” ou “esquecemos” o que nos foi feito de bom, lembrando apenas do que nos aborreceu? Muitas vezes “deixamos pra lá”, sem que reparemos o mal que fizemos a outrem, ignorando palavras simples como “desculpe-me” ou “perdoe-me” pelo erro ou mal que causamos. Esperamos sempre que os outros nos tratem bem, quando esquecemos de tratá-los da mesma maneira com que nos tratam. Quantas vezes já deixou alguém querido triste e nada fez a respeito, deixando que “o tempo” resolva uma situação? Já notou que, em nome das “aparências”, às vezes somos muito mais cordiais com estranhos do que com aqueles que convivem conosco?
Quantas vezes você ouviu alguém te dizer: eu te amo? Quantas vezes você disse a essa pessoa a mesma coisa? Na verdade, devemos ser amáveis com todas as pessoas, mas em especial com todos aqueles que fazem parte da nossa vida. E quando isso não acontecer, devemos ser humildes e inteligentes o suficiente para reconhecermos e corrigirmos o nosso “deslize”. E aí? Tem coragem de resolver um erro seu, ou é muito degradante pra você ser humilde e pedir perdão? É muito difícil pra você corrigir o que fez de errado a alguém, ou você acha que não fez nada? Talvez amanhã seja muito tarde, por isso, corte logo a raiz de amargura, para que esta não se transforme numa árvore frondosa e o problema só possa ser resolvido utilizando uma serra elétrica. Tenha uma ótima semana.
Deus o (a) abençoe!
Marco Fabossi
GRATIDÃO

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